segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Teoria Geral da Administração O indivíduo e a organização; Na Visão dos Clássicos e Humanistas

O indivíduo e a organização na visão dos clássicos e humanistas

A Escola Clássica foi um reflexo das literaturas grego e latino, ressurgida, de certa forma, no Humanismo, movimento cultural italiano do século XIV, que se propagou pela Europa, em que predominou a partir dos séculos XV e XVI. Dentro da visão dos Classistas temos a escola de administração cientifica esta representada por Frederick Taylor cujo seu objetivo inicial estava voltado para eliminar os desperdícios nas indústrias americanas, e com isso visava alcançar maior produtividade e, como menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em todos os mercados. Para chegar ao seu objetivo, ele criou uma análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou os operários, especializou-os de acordos com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e direção; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto. Em contra partida logo após o pensamento de Taylor surge um segundo pensador Fayol.
Para Fayol, Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Ele afirma que a Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos como acreditava Taylor, e com isso vem como segundo plano a divisão de trabalho; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; remuneração justa ao pessoal; centralização; linha de autoridade; ordem; equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa e; espírito de equipe.
Entendemos então, que tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, quanto à de Fayol, sofreram críticas por serem teorias mecanicistas e, até mesmo, programadas para a exploração do trabalhador, como se fossem máquinas e estas teorias se propagou durante décadas, e hoje são aplicadas por varias empresas, em que de fato o que se espera de um indivíduo ao entrar em uma organização é que ele desenvolva seu trabalho sem desperdício de tempo. E para que essas teorias passem despercebidas pelos indivíduo, são usados alguns recursos que serão apresentados mais tarde pela Escola de Relações Humanas, que deixará de ter uma visão do indivíduo como mecanicista e passará a ter uma visão de valorização do individuo, o qual, será o centro de estudos, enquanto na Escola Clássica o trabalho e ó centro de estudos.
A escola humanista surge com idéia de existência de outros aspectos envolvendo a produtividade humana nas organizações, de natureza não mecanicista ou operacional. A partir da necessidade de humanizar e democratizar a administração; O desenvolvimento das chamadas ciências humanas entre outras, Surge então a Teoria das Relações Humanas que por sua vez vem defendendo seus ideais tendo como base o indivíduo sendo seu objeto de estudo.
Para os humanistas a Administração sofre uma revolução nos seus conceitos: a transferência dá ênfase antes colocada nas tarefas e na organização, para dá ênfase nas pessoas que trabalham ou participam das organizações.
Na Escola de Relações Humanas destacam-se quatro autores denominados transitivos tais eles são: Ordway Tead, Mary Parker Follett, Chester Bernard e Oliver Sheldon. Eles citam a Administração como uma arte na qual é um conjunto de atividades próprias de certo indivíduo (chefes) que tem missão de ordenar, caminhar e facilitar os esforços de um grupo de pessoas reunidas em uma organização, permitindo assim que todos participem das decisões tendo uma liderança mais participativa. Foi fundada por Mary Parker Follett que chegou a adotar os modelos clássicos e introduziu a Psicologia na Administração.
Enfim com já foi dito, na Escola de Relações Humanas o indivíduo passa a ser o centro dos estudos sendo mais valorizado e passando a não ser considerado mais uma máquina.

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